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domingo, 2 de julho de 2017

Julho, aqui estás!!

A celeridade com que esse ano está passando me atordoa! Parece que foi ontem que recepcionei o ano novo, mas ele já descamba pra velhice! O saldo desse semestre?? Positivo! Percebo-me meio cética em relação a algumas coisas, a algumas pessoas, mas... permaneço certa de que dias melhores virão. Ao longo desses seis meses, concretizei coisas bem legais! Verdadeiras viagens " na maionese" que deram certo (ahahahah), renovei meu estoque de cicatrizes, mas cicatrizes trazem em si histórias... e cá estamos! Pretendo, ao longo desse semestre que me resta, fazer algo de útil pelo mundo (pelo meu mundo!) e isso, embora utópico, é mola propulsora para mim! Falando de mundos particulares, deixo esse fragmento de Alberto Caeiro, constante em "O Guardador de Rebanhos": "Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura... Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver." Eu sou Caeiro!! Sigamos, sigamos! O caminho não para porque a gente parou!

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