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&&& Saudade &&&
Eu já tive em belos tempos
Alguns sonhos de criança;
Já pendurei nas estrelas
A minha verde esperança;
Já recolhi pelo mundo
Muita suave lembrança.
&&&
Sonhava então - e que sonhos
Sonhava então - e que sonhos
Minha mente acalentaram?!
Que visões tão feiticeiras
Minhas noites embalaram?!
Como eram puros os raios
De meus dias que passaram!
&&&
De meus dias que passaram!
&&&
Tinha um anjo de olhos negros,
Um anjo puro e inocente,
Um anjo que me matava
Só c'um olhar - de repente,
- Olhar que batia na alma,
Raio de luz transparente!
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&&&
Quando ela ria, e que riso?!
Quando chorava - que pranto?!
Quando rezava, que prece!
E nessa prece que encanto?!
Quando soltava os cabelos,
Como esparzia quebranto!
&&&
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Por entre o chorão das campas
Minhas visões se ocultaram;
Meus pobres versos perdidos
Todos, todos acabaram;
De tantas rosas brilhantes
Só folhas secas ficaram!
(José Bonifácio)
(José Bonifácio)
Quem sou eu
- Márcia aconchego
- Aquela que sonha com o Algarve com o pé fincado no sertão; que sabe que a beleza do deserto consiste em guardar um poço em algum lugar; metamorfose ambulante; pescador de ilusões;aquela que cuida do jardim não apenas pelas flores, mas principalmente pelas borboletas.
Faxina não é fáxil!! Ai de ti, Amélia!!!
"Amélia é que era mulher de verdade", berra o machista que via a mulher apenas como a serviçal descabelada, 20 kg mais gorda e cheia de melasmas (certamente presente do coaradouro); Amélia nada mais era que um pobre diabo mal - amada, mal- educada e 100% desorientada sobre vida. Mas, convenhamos: toda cind(erela) que se preze precisa ter pelo um UM diazinho de 24 horas para ser gata borralheira (nem que seja somente para saber a "sutil" diferença entre ser gata borralheira e gata baladeira);assim, elegi o sábado para ser meu dia de EIRA: lavadEIRA, passadEIRA, cozinhEIRA, arrumadEIRA, EIRA, EIRA... para não perder a classe é simples: basta imaginar-se num reality show, com câmeras e holofotes, enquanto isso cantarolar a plenos pulmões: lê, lê, lê, lê... e voiláááá!
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